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terça-feira, 30 de dezembro de 2008
domingo, 14 de dezembro de 2008
Uma breve história do tempo
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maumau
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sábado, 13 de dezembro de 2008
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Palavra do Dia - 8
BIGODE
Hoje fui obrigado a quebrar o protocolo e publicar uma palavra do dia fora da ordem (tenho muitas acumuladas antes da que veio hoje). E vale com uma sessão remember do já lendário Mustache Day.Mulherada GADiana apavorando na bigodera
Os enormes bigodes que os germanos costumavam usar na Idade Média chamaram a atençao dos habitantes da Península Ibérica, como também os juramentos e as imprecações que aqueles bárbaros proferiam. Com inusitda freqüência, os germanos exclamavam ‘bi Got!’, ‘por Deus!’ Mais que um juramento, era uma mera interjeição. Sem entender o que aquela palavra significavam, os ibéricos começaram a chamar ‘bigot’ os homens bigodudos até que, com o tempo, a palavra já aportuguesada como bigode passou a designar o apêndice peludo.
Muitos acreditam que bigode chegou a nossa língua durante o Império de Carlos V da Alemanha (Carlos I da Espanha), com o forte contingente germânico que entrou nessa época na Península. Embora a etimologia pareça suficientemente comprovada, não é certo que tenham sido os germânicos que trouxeram a palavra. Carlos V governou o Império em começos do século XVI e no século XII, na França, já se chamava ‘bigot’ os normando. Daí surgiu a dúvida sobre se esta voz foi trazida pelos germanos ou pelos franceses.
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Começo da contagem regressiva...
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terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Palavra do Dia - 7
MILONGA
Resumindo, milonga, para quem não sabe, é um rítmo, ou gênero músical, popular nas bandas do Rio da Prata, cuja melodia costuma expressar queixas, lamentos, sofrimento, dor de amor e nostalgia. A palavra tem origem no quimbundo, língua africana trazida pelos negros que por aqui foram feitos de escravos, e significa justamente o que a música traduz: queixa, lamento...
Usei a palavra milonga como gancho para comentar o último livro que eu terminei de ler: Satolep. Satolep é um anagrama (ou palíndromo talvez? Quem sabe, uma mera inversão?) da palavra Pelotas, nome da minha cidade natal. O livro foi escrito pelo ilustre e multifacetado pelotense Vitor Ramil, que já vem disseminando a sua Estética do Frio há algum tempo, através de sua música, de seus escritos e de suas performances. A palavra Satolep, se eu não me engano, surgiu em uma de suas músicas, Joquin, localizando no tempo e no espaço Joquin, Joquin louco, o louco do chapéu azul, porém sem detalhar as tortuosas escaiolas e composições de ladrilhos hidráulicos que formam a geografia da surreal e nem tão fictícia Satolep. Ele também personificava uma figura pálida e corcunda, o Barão de Satolep, em seus shows mais de antigamente, e eu realmente nao sei o que veio primeiro, o Barão ou o Joquin. E o que isso tem a ver com milonga? Tudo. Não entendeu? Escute o disco, leia o livro.
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Nomes - 2
Conceição Imaculada
Filha de pai ateu e gozador e de mãe religiosa sem senso de humor, Conceição Imaculada teve seu nome sugerido pelo pai e, por pura inocência, consentido pela mãe.
Conceição Imaculada é fruto de uma camisinha furada.
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domingo, 30 de novembro de 2008
Palavra do Dia - 6
ATLETISMO
Taí uma palavra à qual eu não estou acostumado. Por definição surgiu do grego antigo, do verbo athlein, que por sua vez significa combater, esforçar-se.fonte: pbfcomics
Para algumas coisas eu até que me considero combativo, esforçado, mas isso não faz de mim um atleta. Já pisei em tudo que é tipo de solo do espectro esportivo, mas nada além de alguns meses, ou um ano, um ano e pouco, no máximo. Já fiz musculação (musculação é esporte? quem pratica musculação é considerado atleta?), corrida, tae kwon do (aprendi a contar até 10 em coreano inclusive, aheim), boxe, yoga, RPM, natação, tenho jogado um futebolzinho de vez em quando e já arrisquei até mesmo uma capoeira muitos anos atrás. Quem me vê dizendo tudo isso deve achar que eu sou mega esportista. Eu sou praticante do hedonismo na verdade. Admito que após algumas sessões de esteira ou de caminhadas/corridas no Parque da Redenção, eu passo a sentir prazer em praticar o esporte, por me fazer bem, emagrecer, estimular a sessão seguinte, etcetera e tal, mas realmente essas atividades são inconstantes na minha vida, eu começo, me empolgo, vou em frente, sigo mais um pouco, entro na fase em que eu viro um exemplo de superação ("Porras maumau, perdeste 15kg em menos de 2 meses???"), estimulo outras pessoas a exercitarem-se, viro consultor de métodos nutricionais e esportivos e, de repente, ao menor sinal de percalço no meu caminho - seja um feriado mais prolongado, uma data comemorativa em que a gastronomia tenha papel principal, ou qualquer outro motivo besta -, eu paro.
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Comando Mustache
Isso que é profissionalismo... E olha que esses onze são apenas uma parte dos bigodudos... Tinha mais uma galera aqui em Porto e outra parte lá em Sampa. Olhando assim essa foto eu até consigo escutar uma trilha sonora de um filme do Tarantino.
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sábado, 29 de novembro de 2008
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Bigoderas
Mustache Day. Um exercício de tolerância nos coletivos urbanos e no seu ambiente profissional.
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domingo, 23 de novembro de 2008
Hora de voltar
Depois eu posto algo mais detalhado sobre as minhas férias. Hoje tem um post inadiável, que deve entrar em seguida.
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quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Palavra do Dia - 5
PETRÓLEO
Quase um mês após a última "palavra do dia", eu retorno com esta que está represando todas as outras subseqüentes (sim, eu aindo uso trema e vou continuar usando). Dá pra dizer que isso prova que o meu combustível não é fóssil, que eu prefiro a energia renovável e menos poluente. O petróleo me travou, amarrou as minhas juntas e preencheu os espaços intersticiais dos meus neurônios. Atravancou sinapses. Fossilizou meu pensamento. Agora, na pressão, a cinco minutos de começar uma reunião, aqui estou eu, tentando preencher essa lacuna, escoando o "ouro negro" da minha mente. Falando nisso (em petróleo e em negro), viram que o Obama ganhou a eleição nos Estados Unidos da América do Norte?
Para não deixar o post sem ilustração, publico um vídeo abaixo. O vídeo é massa. Sobre o novo presidente estadunidense? Deixa o tempo dizer.
Yes, we can.
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sábado, 1 de novembro de 2008
1º Prêmio Gaúcho de Arte Eletrônica
Inscrevi estas duas animações no 1º Prêmio Gaúcho de Arte Eletrônica e hoje recebi a notícia que estou entre os finalistas. ÊêÊêÊêÊÊÊÊêêêêêê!
Artista (e não artista) gaúcho (e não gaúcho) amigo, clica aí no banner abaixo e vota! Gracias!
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terça-feira, 28 de outubro de 2008
Garrafa Path
Esta eu tive que respirar fundo e revirar a agenda pra fazer... O rascunho estava pronto há mais de um ano e guardado. Mas saiu. Botei pra concorrer no Camiseteria.
Clica aí na imagem pra ampliar.
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maumau
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terça-feira, 14 de outubro de 2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
terça-feira, 7 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Retomando a blenorragia
Terminei de ler ontem o segundo volume da obra-prima Black Hole, do fantagráfico Charles Burns. Admirável. Em primeiro lugar, a arte do álbum é sensacional, com um traço extremamente cuidadoso, quase mecânico. Em segundo lugar, é um livro completamente autoral.
A história se passa nos arredores de Seattle, na década de 70, e conta a história de uma estranha epidemia que se alastra através de contato sexual entre os jovens da região, manifestando-se das mais diversas fomas, desde pequenas manchas até as mais bizarras mutações. Pode-se dizer que é uma metáfora bem explícita da epidemia da SIDA (Síndrome da ImunoDeficiência Adquirida, ou AIDS), mostrando preconceito e ignorância da sociedade em geral contrapondo-se a alguns lampejos de compreensão e tolerância de poucos indivíduos. Eu disse que retomaria o tópico da blenorragia através de uma ficção, pois a minha satisfação não foi plena com aquele post. Pois bem, aí está: uma ficção. Não é minha, não é sobre gonorréia, mas é quase. Uma coisa é certa: vale a pena ler.
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maumau
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domingo, 5 de outubro de 2008
Dale dale dale dale ô!
Fim de semana excepcional. Cheguei na sexta-feira à meia-noite e já começava a se avizinhar o clima de sábado, quando o Xavante estreiaria sua campanha no octogonal final da série C do campeonato brasileiro. Clima de apreensão, pode-se dizer... Porque, por tradição, o Brasil de Pelotas, rema, rema, rema e acaba morrendo na praia. Este ano vai ser diferente, "pois este ano vamos vencer".
Quem diria (das pessoas que me conhecem há algum tempo) que um dia eu iria dedicar minutos que fossem (imaginem então horas) ao futebol... Alguma coisa este ano me fez voltar os olhos novamente para a aldeia, como eu ja falei em um post anterior, inclusive para o meu time do coração. Depois de um longo jejum de qualquer forma de futebol, seja pela TV, ao vivo ou jogando, há alguns meses eu retomei essas atividades: comecei a jogar bola uma vez por semana, voltei a torcer pelo Xavante (eu continuava com o sentimento latente, mas estava relutante, em protesto à violência inconseqüente que costumava acontecer freqüentemente) e até a ir ao estádio.E eu fui, neste sábado que passou, ao caldeirão da baixada. E, apesar de não estar lotado, o clima era mesmo de fervura, de inferno. Inferno para o Rio Branco do Acre. Terminei o meu sábado voltando pra casa feliz, com uma vitória de 2 x 1. Pra comemorar (e matar um pouco do efeito das 3 cervejas que eu tomei), fui com o meu irmão tomar um cafezinho no Aquário, coisa que eu não fazia há anos. Encontrei amigos, todos Xavantes, todos felizes, com sorriso no rosto. Fiquei sem voz. Fiz parte da torcida. Segurei um sinalizador na entrada do time em campo. Ajudei a esquentar o caldeirão. Eu era um pontinho vermelho no meio de toda aquela fumaça. Eu gritei, berrei, comemorei. Salve o Brasil, o campeão do bem-querer.
E tudo isso pra dizer que se o sábado foi bom, o domingo foi melhor ainda ;)
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terça-feira, 16 de setembro de 2008
QI colorido
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sábado, 13 de setembro de 2008
Palavra do Dia - 3
E a escolhida de hoje é...
BLENORRAGIA
"A blenorragia, também denominada gonorréia, blenorréia e uretritis gonocóccina, é uma enfermidade de transmissão sexual provocada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, também chamada gonococo. A palavra se formou no século XIX mediante o substantivo grego ‘blenna’ (mucosidade) e rhagé (erupção). Na mesma época formou-se blenorréia, que significa blenorragia crônica, com o verbo ‘rheo’ (manar, brotar)."
Buenas, nojento é o mínimo que se pode dizer, mas o destino trouxe esta palavra até a minha caixa de e-mails. Eu me propus a escrever um post para cada uma delas, agora preciso cumprir a minha missão. Hoje eu estou sem tempo de escrever algo maior, mas em seguida eu pretendo postar uma ficção usando essa palavra.
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quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Eliana e os dedinhos
Acabei de receber um link de um flickr chamado Old Children's Books. Cliquei na URL, quando abriu a página, nem segui adiante. Ao ver a capa do álbum parei tudo que eu estava fazendo para escrever este post.
Vejam se não é fantástica essa ilustração de livro infantil:Juquinha: - Senta aqui, Eliana!
Nas palavras de Eric Sturdevant, autor do álbum: "This one cracks me up every time, its just so innocent!".
Confesso que sempre ouvi a musiquinha da Eliana com alguma malícia na mente e no canto da boca (imaginar o que ela fazia com os dedinhos era item de série pra qualquer um, criança ou adulto), mas ver a ilustração de uma criança sorrindo inocentemente e mandando todo mundo se foder na estrofe "Dedos médios, dedos médios, onde estão? onde estão? AQUI ESTÃO! AQUI ESTÃO!" é engraçado pra caralho. Eles se saúdam, eles se saúdam, e se vão. E se vão.
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maumau
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sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Palavra do Dia - 2
A palavra de hoje é...
VAMPIROVampiros sugadores de sangue, entram pelas janelas depois das seis, quando o sol estiver se pondo. Quem disse que é preciso um convite para que eles entrem? Nada disso, eles podem fazer o que quiserem, podem ser quem bem entenderem. Disfarçam-se muito bem, mudando a cor de sus cabelos e o tom de suas peles. Transformam sua vozes em melodias, apropriadas de outros seres míticos, as sereias, que vampirizam além mar sentimentos de marujos desavisados.
Vampiros surgem em forma de rostos, corpos e interiores perfeitos, hipnóticos, que, sem que se note, vão exaurindo nossas forças e vontades. Transformam em necessidades o que antes era um mero desejo. Vampiros são vampiros de almas. Não precisam de um visual hollywoodiano, dentes pontudos ou capas pretas para assustarem a nós, simples mortais (e morremos). Eles precisam apenas revelarem-se como algo aterrador no fundo de seus seres, ocos, sem vida.
Chegam assim, de repente, com a intensidade de um furacão. Varrem tudo, destroem, arrasam. Deixam uma casca vazia para trás, clamando por mais, mais daquele sofrimento infligido, uma dor sádica, masoquista. Vampiros te arrancam tudo, te arrancam a cabeça, o fígado, o coração. Eles te tiram a moral, o respeito e o bom senso. Podemos até mesmo ser o vampiro de alguém. Vampiros literalmente acabam conosco. E no final, ah no final... a gente sempre pede por mais.
Imagem extraída do livro em quadrinhos O Vampiro que Ri, de Suehiro Maruo.
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maumau
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quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Ele voltou.
Em breve (ou não), letras da mundialmente famosa banda BlackWorm.
Design do logo: Ferrreti
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quarta-feira, 3 de setembro de 2008
In the air tonight
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terça-feira, 2 de setembro de 2008
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Gudiníus (aos 45 do segundo tempo)
Fim de expediente na sexta-feira, eu quase indo embora...
É quando eu recebo um e-mail do IED - Istituto Europeo di Design com a boa nova. Há algumas semanas participei de um concurso da revista Zupi em parceria com o IED e tive dois trabalhos selecionados entre os 100 melhores.
Enviaram-me o link da exposição.
Vai lá conferir então freguês!
Abaixo o texto que abre a galeria de fotos:
O Istituto Europeo di Design (IED), com a curadoria da revista Zupi, inaugura a exposição Brasilidade Ilustrada. Os trabalhos ficarão expostos na sede do IED, em São Paulo, entre os dias 01/08 e 22/08, de segunda a sexta-feira, das 9h às 20h, com visitação aberta ao público.
A coletânea apresenta uma miscelânea de artes plásticas, desenhos, sketche, vetor e arte digital, com o intuito de apresentar as diversas influências dos diferentes tipos de ilustração na formação de um artista brasileiro. Segundo a curadoria da revista Zupi, para a seleção das obras foram levados em conta técnica, estilo, impacto visual e originalidade.
Cerca de 30 painéis, de 20 artistas de todo o Brasil formam o mosaico de estilos da mostra Brasilidade Ilustrada.
A exposição dedicará também um espaço para a projeção dos melhores trabalhos do concurso ArtiVisive da Zupi, que acabou no último dia 24, reunindo obras de mais de 500 artistas de todo o país. Os candidatos passaram por uma votação popular (mais de 20.000 votos expressados pela internet), e por um júri técnico composto por membros da revista Zupi, do Istituto Europeo di Design e do Estúdio MOL. O ganhador vai receber uma bolsa integral para o curso IED One Year de Ilustração que vai começar no final de agosto.
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maumau
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Por que o céu é azul?
Não faz muito tempo, algumas semanas talvez, eu me perguntava: Como é possível a pasta de dente sair branquinha no miolo e com listrinhas coloridas na volta? Por mais que se aperte de maneira caótica o tubo, no final das contas elas, as listrinhas esbeltas e coloridas, estão lá, bem belas, pajeando a grande e gorda senhora branca que sai pelo meio do buraco, afobadamente procurando uma cama de cerdas macias ou caindo tragicamente sobre a louça da pia, terminando-se como uma disforme plasta dentrifícia.
Eis que por acaso hoje eu chego à resposta, com nome e sobrenome. O sistema, originalmente desenhado para uma marca de pasta de dentes com o sugestivo nome "Stripe" (listra em inglês), foi criado por um senhor chamado John Gallo. E sim, como eu suspeitava, ele é composto por mais de um reservatório que faz a união das cores no final do processo. Simples. Mas eu achava que era improvavel ser assim.
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maumau
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Olha o que eu gravei pra ti...
Bá, maravilhoso isso, nostálgico e acima de tudo romântico. Em plena era do mp3 é possível, sem envio pelo correio, nem o constrangimento de uma face ruborizada, entregar uma fita cassete de presente.

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terça-feira, 26 de agosto de 2008
Saravá!
Meu dia começou bem mais uma vez. Bossa Nova 50 anos. Ipanema. Rádio Ipanema. Garota de Ipanema! Capitão do Mato. Venho de longe chacoalhando no trem da central. Carioca. É melhor ser alegre que ser triste. Saravá!
Samba da Bênção
Composição: Vinicius de Moraes / Baden Powell
É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração
Mas pra fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
É preciso um bocado de tristeza
Senão, não se faz um samba não
Senão é como amar uma mulher só linda
E daí? Uma mulher tem que ter
Qualquer coisa além de beleza
Qualquer coisa de triste
Qualquer coisa que chora
Qualquer coisa que sente saudade
Um molejo de amor machucado
Uma beleza que vem da tristeza
De se saber mulher
Feita apenas para amar
Para sofrer pelo seu amor
E pra ser só perdão
Fazer samba não é contar piada
E quem faz samba assim não é de nada
O bom samba é uma forma de oração
Porque o samba é a tristeza que balança
E a tristeza tem sempre uma esperança
A tristeza tem sempre uma esperança
De um dia não ser mais triste não
Feito essa gente que anda por aí
Brincando com a vida
Cuidado, companheiro!
A vida é pra valer
E não se engane não, tem uma só
Duas mesmo que é bom
Ninguém vai me dizer que tem
Sem provar muito bem provado
Com certidão passada em cartório do céu
E assinado embaixo: Deus
E com firma reconhecida!
A vida não é brincadeira, amigo
A vida é arte do encontro
Embora haja tanto desencontro pela vida
Há sempre uma mulher à sua espera
Com os olhos cheios de carinho
E as mãos cheias de perdão
Ponha um pouco de amor na sua vida
Como no seu samba
Ponha um pouco de amor numa cadência
E vai ver que ninguém no mundo vence
A beleza que tem um samba, não
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração
Eu, por exemplo, o capitão do mato
Vinicius de Moraes
Poeta e diplomata
O branco mais preto do Brasil
Na linha direta de Xangô, saravá!
A bênção, Senhora
A maior ialorixá da Bahia
Terra de Caymmi e João Gilberto
A bênção, Pixinguinha
Tu que choraste na flauta
Todas as minhas mágoas de amor
A bênção, Sinhô, a benção, Cartola
A bênção, Ismael Silva
Sua bênção, Heitor dos Prazeres
A bênção, Nelson Cavaquinho
A bênção, Geraldo Pereira
A bênção, meu bom Cyro Monteiro
Você, sobrinho de Nonô
A bênção, Noel, sua bênção, Ary
A bênção, todos os grandes Sambistas do Brasil
Branco, preto, mulato
Lindo como a pele macia de Oxum
A bênção, maestro Antonio Carlos Jobim
Parceiro e amigo querido
Que já viajaste tantas canções comigo
E ainda há tantas por viajar
A bênção, Carlinhos Lyra
Parceiro cem por cento
Você que une a ação ao sentimento
E ao pensamento
A bênção, a bênção, Baden Powell
Amigo novo, parceiro novo
Que fizeste este samba comigo
A bênção, amigo
A bênção, maestro Moacir Santos
Não és um só, és tantos como
O meu Brasil de todos os santos
Inclusive meu São Sebastião
Saravá! A bênção, que eu vou partir
Eu vou ter que dizer adeus
Ponha um pouco de amor numa cadência
E vai ver que ninguém no mundo vence
A beleza que tem um samba, não
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração
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segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Começo de uma nova semana
Essa semana começou diferente. Segunda-feira, 6h 35min, levantei e fui correr na Redenção.
Alguma coisa tá errada, já não me reconheço mais.
Ou vai ver que agora é que tudo tá começando a ficar certo?
Acho que pode ser.
Bom início de semana.
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maumau
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quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Palavra do Dia - 1
Dia desses me inscrevi em um site literário para receber uma newsletter diária, sempre trazendo uma palavra diferente e sua respectiva origem. Pra quem sente alguma dificuldade em achar um tema para seus posts diários é uma boa opção. Hoje recebi a primeira delas. Na verdade não me estimulou muito a escrever exatamente SOBRE a palavra, então eu vou compartilhar com vocês, caros leitores, o texto na íntegra.Pedigree
Este controle é hoje mais rigoroso do que nos primeiros tempos, quando os criadores ingleses de cavalos usavam um método muito mais primitivo: limitavam-se a marcar no animal três segmentos de reta alinhados de tal forma que pareciam as patas de uma grua, ave encontrada em planícies e zonas pantanosas de todo o mundo, com exceção da América do Sul e Antárctica. Por esta razão os franceses chamaram esta marca de 'pied de grue' (pata de grua). Pode-se imaginar um inglês tentando pronunciar 'pied de grue'? Bem, os ingleses adaptaram a palavra para sua língua como 'pedigree' e com esta mesma grafia é adotada na fala brasileira."
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terça-feira, 19 de agosto de 2008
Loucura sábia ou a sanidade tola?
Este post foi batizado por acaso, pois, quando eu estava já com a janela do blogger aberta, resolvi dar uma olhadinha no orkut e me deparei com essa frase no perfil de uma amiga. Quem disse isso, através de seu célebre personagem Don Quijote de la Mancha, foi Miguel de Cervantes Saavedra (esse nome sempre me lembra a Emília do Monteiro Lobato).
Este post é sobre a loucura.
E disso ele, o Cervantes, entendia.
Desde que eu vim morar na Cidade Baixa, já com 5 meses de Porto Alegre, comecei a reparar na rua a quantidade de pessoas que costumam conversar consigo mesmas. Eu nem vejo isso como um problema, nem nada... Na verdade eu até admiro, acho de uma coragem ímpar o cidadão imaginar um companheiro, caminhando ao seu lado ou pousado em seu ombro, e travar verdadeiros diálogos - com direito a risos, expressões de espanto, admiração, raiva e até mesmo afeto - na frente de todos, sem se importar com julgamentos, risos ou galhofas.
Primeiro eu olhei com certa estranheza, como todo mundo, e comecei a formular algumas hipóteses... A mais forte delas era a de que eu não estava prestando atenção e que essas pessoas, que eu pensava estarem falando sozinhas, estavam na verdade usando o celular com fones de ouvido. A partir dessa constatação eu passei a observar melhor, olhando dentro das orelhas alheias. Hipótese descartada. Elas estavam realmente falando sozinhas. Foi então que eu comecei a entender essas pessoas e até mesmo admirar, como eu já disse antes. Depois de olhar para fora, comecei a olhar para dentro, comecei a observar os meus próprios atos, então veio a segunda hipótese. Quantas vezes eu peguei a mim mesmo falando sozinho... Não de maneira exacerbada, mas de leve, formulando respostas para perguntas ainda não feitas. É como num jogo de xadrez, em que a gente antecipa as jogadas pensando nas possibilidades que o adversário tem de se mexer, e nas que serão geradas a partir da próxima jogada, e da próxima, e assim sucessivamente. Para tornar mais real esse xadrez dialógico, personificamos nós mesmos o nosso interlocutor... em um nível mais extremo, até mesmo imitando vozes, trejeitos e características psicológicas do sujeito. Aqueles indivíduos (ou divíduos, se realmente acreditarem estar conversando com alguém) poderiam estar apenas formulando seus pedidos de demissão, imaginando como seria chegar junto naquela gostosa do segundo andar, ou até mesmo pensando no que falariam na próxima vez que algum operador ativo de telemarketing (é, eles têm disso de ativo e passivo e tal...) ligasse pra oferecer cartões de crédito.
Tudo bobagem, a terceira hipótese é que vale. Na verdade são espíritos carentes que precisam de um ombro amigo pra desabafar. Eles chegam de mansinho, na calada da noite, e assustam em um primeiro momento, mas logo logo os seus receptores se acostumam, começam a ver que ambos têm uma afinidade tremenda e daí pra sair pra tomar uma ceva na Cidade Baixa é um pulo.
Eu vinha procrastinando este post há horas, mas até foi bom, porque eu consegui amadurecer a idéia um pouco mais. Além disso, agora que eu vou contar o fato que desencadeou a minha motivação para escrever este texto sobre insanidade. E que fique bem claro, insanidade muitas vezes não é um defeito, pode ser até mesmo um bom diferencial, principalmente nas áreas por onde eu transito.
Na sexta-feira passada, em uma festa no Cabaré do Beco (Antigo Cabaré Voltaire), eu tomei conhecimento de um sujeito muito ímpar. Ele é conhecido como o Carinha da Escada. Como assim "O Carinha da Escada"? Exatamente, essa foi a pergunta que eu fiz ao meu amigo que me mostrou a figura. Explicando: o cara, trajado de jaqueta preta de couro, fica estaqueado durante a festa inteira (apenas com pausas para ir ao banheiro) embaixo da escadaria do lugar. Se fosse só isso não seria nada, pois ele poderia ter encontrado o seu lugar místico, sua mandala xamanística ou o-que-quer-que-seja-ístico ou espiritual. Mas não, ele além de ter o seu lugar reservado nessa espécie de cova, fica atento a cada subida feminina pela escada, estejam as mulheres de saia ou não. Daí fica um pouco mais bizarra a parada, mas ainda assim é um nivel de tara aceitável para padrões humanos convencionais, principalmente no eixo Bom Fim - Cidade Baixa. Não contente apenas com os vislumbres de coxas e virilhas de um ângulo privilegiado, ele ainda seleciona algumas candidatas e põe a sua mão em um dos degraus para ter os seus dedos pisoteados por elas. E depois cheira os dedos. Porras, daí ja virou um fetiche bizarro sadomasoquista em praça pública. Não dá pra ser condescendente e dizer que isso é normal. Falar sozinho é uma coisa, ser o Carinha da Escada é outra beeem diferente. Que fique bem claro, mais uma vez: Não estou condenado o infeliz, longe de mim, estou apenas colocando ele em um patamar diferente dos conversadores. Mas uma coisa é certa: é MUITO engraçado ver a cena acontecendo.
A noite foi divertida. A música tava boa, a companhia tava massa pra caralho e, além de tudo isso, tinha o Carinha da Escada. Sem noção. Voltei rindo sozinho pra casa. He. Hehe. Hehehe. Muuuuuu! Heheheheh. Muuuuuuuuuuuuuuuuuu... HaHaHaHaHa!
Crédito da ilustração: Rafael Sica.
Pra conhecer o trabalho do magrão, vai lá no Quadrinho Ordinário
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quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Conclusão sobre a humanidade
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quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Cotidiano e o canto do bem-te-vi
Tu já ouviste o canto de um bem-te-vi? Que fica repetindo à exaustão "bem-te-vi! Bem-te-vi! Bem-te-vi!"? Claro que sim. Isso é o que acontece com a massa geral da espécie dos bem-te-vis. Todos sabem que nós, humanos (se tem alguém não-humano lendo aí, peço perdão), temos indivíduos, ou espécimes, que se destacam dos outros, de forma a ganhar um brilho sem igual, que chega a durar gerações e mais gerações, como é o caso do Chico Buarque. Mas nem todos sabem que isso também acontece no reino animal (dos demais animais, incluindo sapos, baratas, ursos, galinhas e bem-te-vis, mas não nós, humanos - perdão mais uma vez).
Buenas, vamos agora à minha história. Eu, quando ainda morava em Pelotas, em um semi-chalé de madeira (uma suíte, por assim dizer), construído sobre o teto da casa dos meus pais, certo dia notei um canto de bem-te-vi diferente... Ele bem-te-vizeava em uma cadência incomum, mas ainda assim muito familiar. Em vez daquela monótona repetição, ele cantava: "Bem-te-vi, bem-te-vi, bem-te-vi, te-vi..." (tenta cantar isso mentalmente pra ver o som que dá, sem esquecer que as reticências do final são muito importantes). Isso foi uma vez. Agora imagina que todo dia ele fazia tudo sempre igual. Não sei se chegava a me sacudir às seis horas da manhã, e nem se ele me sorria um sorriso pontual, mas definitivamente não me beijava com a boca de hortelã. Virou quase uma rotina. Ficou cotidiano. Mas era muito legal.
Tá me acompanhando?
Pois então, aquele bem-te-vi, para mim, era um espécime raro, com brilho próprio, que um dia resolveu ousar. Talvez seja o mesmo que cantou na janela do Chico, enquanto a Marieta sacudia ele às seis horas da manhã, sorria para ele um sorriso pontual e o beijava com a tal boca de hortelã patrocinada pelo creme dental Eucalol. Talvez seja um bem-te-vi da nova geração que não quer deixar morrer o canto de seu mestre. Talvez seja um bem-te-vi que nunca ouviu falar do Chico Buarque, mas que resolveu ousar e fugir da rotina do cotidiano e da repetição. Me pergunto se a inspiração para compor Cotidiano não foi exatamente esta. Será que tudo começou com o canto de um bem-te-vi? Sei lá, é possivel. Um dia eu pergunto pra ele.
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segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Teus filhos
Reproduzo abaixo a poesia do Gibran em espanhol porque foi assim que eu a conheci, e foi dessa forma que ela me tocou.
* * *
Tus hijos
Tus hijos no son tus hijos
son hijos e hijas de la vida
deseosa de sí misma.
No vienen de ti, sino a través de ti
y aunque estén contigo
no te pertenecen.
Puedes darles tu amor,
pero no tus pensamientos, pues,
ellos tienen sus propios pensamientos.
Puedes abrigar sus cuerpos,
pero no sus almas, porque ellas,
viven en la casa del mañana,
que no pueden visitar
ni siquiera en sueños.
Puedes esforzarte en ser como ellos,
pero no procures hacerlos semejantes a ti
porque la vida no retrocede,
ni se detiene en el ayer.
Tú eres el arco del cual, tus hijos
como flechas vivas son lanzados.
Deja que la inclinación
en tu mano de arquero
sea para la felicidad.
Gibran Khalil Gibran
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domingo, 10 de agosto de 2008
Um típico fim de semana arquetípico.
Duas horas até o embarque. E eu aqui procurando o que fazer.
Buenas, penso eu, vou escrever um post pro blog.Queria ter mais horas, mais minutos, mais tempo, mais mais...
Eu tô me apegando novamente a Pelotas. Fazia tempo que eu já não tinha sentimentos tão bons a respeito da minha cidade. Parecia que tudo que estava aqui era ruim, que a cidade estava toda estagnada num manancial de melancolia e mediocridade. Já pensei isso sobre Camaquã, no tempo em que o meu porto seguro era aqui e todo o lixo da condição humana se depositava por lá. Descobri com o passar do tempo, que a gente sempre está em busca dos arquétipos do vilarejo, do bairro, da tribo. Arquétipos que se manifestam em forma de coisas, lugares e pessoas... Eles servem apenas como referência, nunca, ou raramente, como o próprio objeto de desejo. Se a entidade arquetípica se defrontar com a concretude da realidade cotidiana como um ser palpável, tangível e até mesmo visitável, abraçável e beijável, então ela se torna algo com três ou até mesmo quatro dimensões, com defeitos e qualidades, com profundidade, largura, altura e tempo a ganhar ou perder. O arquétipo não representa apenas um ideal no bom sentido que essa palavra carrega, ele pode ser uma referência de algo ruim ou medíocre também. E também pode ser algo tíbio, morno, sem sal. Também pode ser algo misterioso. O arquétipo está lá, em um pedestal ou coisa que o valha, nunca te olhando, nunca te percebendo, apenas sendo percebido, notado, idolatrado, odiado. A relação entre arquétipo e sujeito nunca é bilateral. A gente vai embora. Ele fica lá, imóvel, esculpido na nossa memória.
* * *
Pois a vida continua, e depois que a flecha foi lançada, não se pode voltar atrás. O retorno para o vilarejo depois de uma partida definitiva sempre soa como derrota... Mas quem disse isso? (muitas pessoas talvez, mas no próximo post eu vou exemplificar com um poema do Gibran) Existem formas e formas de se retornar. Eu nunca pensei em voltar a morar em Pelotas novamente depois que eu botei o meu primeiro pé em Porto Alegre (e continuo não pensando), mas eu estou conseguindo me reconciliar com a cidade aos poucos... Voltei a torcer pelo Xavante (após um longo período de afastamento do assunto futebol em qualquer instância), tenho visitado meus pais com mais freqüência e cada vez mais encontro motivos pra estar aqui.
* * *
Meus arquétipos estão me perseguindo agora e eu estou perseguindo eles. Voltei a sonhar com coisas que eu já não via mais. Tirei as tapadeiras dos olhos e minha visão periférica da vida voltou a funcionar. Às vezes, quando a gente volta, os arquétipos já não estão mais como a gente os guardou. E nesse momento é que a surpresa acontece. Aquela foto envelhecida, amarelada e comida pelas traças já não representa mais o que costumava representar. O arquétipo cresceu, passou a ser tangível, palpável, abraçável e até mesmo beijável. O arquétipo mudou, desceu do pedestal e encarou a realidade.
Satolep, 10 de agosto de 2008
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quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Beber
Beber é bom demais / Beber demais é bom?
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segunda-feira, 28 de julho de 2008
Bonequinha de Luxo
Inspirado no cartaz do filme Breakfast at Tiffany's (Bonequinha de Luxo), com a também linda Audrey Hepburn.
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domingo, 20 de julho de 2008
Inspiração
SUMMER BREEZE
See the curtains hanging in the window
In the evening on a friday night
A little light a-shining through the window
Lets me know everything's all right
Summer breeze makes me feel fine
Blowing through the jasmine in my mind
See the paper laying on the sidewalk
A little music from the house next door
So I walk on up to the doorstep
Through the screen and across the floor
Sweet days of summer, the jasmine's in bloom
July is dressed up, is playing her tune
When I come home from a hard day's work
And you're waiting there, not a care in the world
See the smile a-waiting in the kitchen
Food cooking and the plates for two
Feel the arms that reach out to hold you
In the evening when the day is through
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sábado, 19 de julho de 2008
No lugar errado, na hora errada.
Acabei de cancelar o meu contrato com a NET. Serviço péssimo, atendimento pior ainda. A situação já vinha se arrastando há tempos, mas eu, na minha acomodação (ou falta de tempo, depende para quem vai a desculpa) deixei que acontecesse. Deveria já há muito tempo ter trocado de serviço, porque oferta é o que não falta. Pois é, oferta. O que nos leva à situação que deu título a este post. Desde o tempo em que eu morava em Pelotas já via isso acontecer. É o seguinte: Eu me sinto sempre no lugar errado. Vejo ofertas maravilhosas, planos incríveis de operadoras de telefonia fixa e de celular, bancos, tv a cabo, informática, cartões de crédito e o escambau. Mas invariavelmente o que acontece é que na hora de conferir, a letra miuda sempre fala mais alto. Nada é o que parece. Como eu já disse, isso acontecia desde quando eu morava em Pelotas, e eu atribuía ao fato de não estar na capital, de que as coisas demoram mais para chegar por lá etc. Mas dois anos e pouco de Porto Alegre já me mostraram que não é bem assim... Até as capitais têm suas capitais (será isso que chamam de capitalismo?). Ultimamente tenho visto na TV (aberta) uma promoção da GVT que oferece um plano com velocidades de conexão de 1Mb durante o dia e 3Mb à noite. Pensei: "Perfeito! Eu passo o dia inteiro fora de casa mesmo, parcece que foi feito pra mim! E por apenas 59,90? O que mais eu posso querer?" Ok, liguei (no dia 16 de junho). Primeira pergunta após eu ter demonstrado interesse em adquirir o serviço que eu havia visto na televisão: "O senhor já é cliente GVT?". Como assim? Tudo bem, o atendente se referia a eu ja ter telefone GVT, aí eu comecei a ver onde ele queria chegar... "O senhor precisa ser cliente GVT para adquirir o Plano Turboflex Master Blaster" E quanto sai essa brincadeira? "O total do pacote fica em 109 reais e o senhor tem uma franquia de 300 minutos em ligações". Opa, fiz as contas, e vi que sairia menos que o total que eu pago pela NET (Virtua+NETFone). "Mas so para ligações de GVT para GVT e locais. Esses minutos não valem para celular ou chamadas interurbanas". Porras, tava bom demais pra ser verdade... Tudo bem, ainda assim parecia valer a pena, então eu disse:"Certo! Eu quero adquirir o plano GVT Turbonet MegaBlaster Flex Plus!". "Correto senhor, vamos estar verificando a disponibilidade para a sua região... Aguarde um instante, por favor... Mais um instante... (Pour Elise bombando na espera) Mais um minuto por favor senhor... tin dun din dun din dun dun dun duuuum... tun dum dum dum... tun dum dum du -- Obrigado por aguardar senhor, infelizmente não temos disponibilidade na sua região, gostaria de mais alguma informação? "Não, eu gostaria apenas de ser cliente GVT", "Correto senhor, vamos estar efetuando o seu cadastro então para que o senhor possa estar aguardando em nossa lista de espera, senhor.", Fiz o cadastro e me disseram que a demora seria de 7 a 10 dias. Tuuuuuudo bem. Hoje liguei novamente após ter feito o cancelamento da NET. Nada ainda. Outra alternativa que eu tentei, mas com um pouco menos de convicção é aquele modemzinho que as pessoas jogam de um computador pra outro numa propaganda, mas fui conferir a cobertura e, adivinha só? CORRETO SENHOR! A minha região não faz parte da área de abrangência do sinal 3G. AAAAHHHHHH CARALHO! Onde será que eu tenho que morar pra ter direito à disponibilidade de serviços?? SUMPAULO??? Garanto que se eu fosse pra capital das capitais capitalistas eu iria morar logo numa área indisponível.
Eu chego a pensar até mesmo que temos em vigência uma Polícia do Pensamento, comandada pelo Coronel Tutchenko, cujo objetivo é mandar para um grande campo de concentração na Sibéria todos nós que não nos enquadramos como NETS. Afinal o mundo é dos NETS.
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terça-feira, 15 de julho de 2008
Chega de Saudade
(...)
Mas, se ela voltar
Se ela voltar que coisa linda!
Que coisa louca!
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos
Que eu darei na sua boca
(...)
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domingo, 13 de julho de 2008
Procrastinação
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sexta-feira, 11 de julho de 2008
Caras e Caretas
Eu sei que eu me comprometi, lááá no meu primeiro post, em usar este espaço para exercitar a minha escrita, em vez de ficar postando desenhos e mais desenhos... Os desenhos, a princípio, serviriam para ilustrar textos ou até mesmo viriam na forma de quadrinhos. Mas vamos lá, a preguiça é sempre culpada pela procrastinação (isso me lembra que preciso postar um video aqui no blog). Para driblar essa galera do mal e enganar a torcida, escrevo este parágrafo e publico algumas caricaturas recentes. Gracias a todos.
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terça-feira, 24 de junho de 2008
segunda-feira, 23 de junho de 2008
TRAÇO TODAS VOL. 5 - O RETORNO!
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sexta-feira, 20 de junho de 2008
Tempo, tempo, tempo...
Quem tem algum pra me ceder? Ou vender, já que dizem que "time is money". Estou sacrificando alguns minutos de digestão para poder postar qualquer coisa que seja no Quiosque. Que vergonha. A minha proposta para este blog, de não ser apenas mais uma versão de portfolio virtual, e sim um estímulo à escrita e postagem eventual de imagens até que estava dando certo, não fosse o tal do tempo, ou sua falta e vice-versa. Nada ou quase nada de frilas, para poder respirar, alguma vez ou outra uma confraternização social para não enlouquecer e trabalho, muito trabalho, são as tramas que estão compondo o tecido da minha vida no momento. Tenho lido muito menos do que deveria e menos ainda do que gostaria. Diminuí meu ritmo de aquisições, minhas visitas virtuais ao Submarino e as de corpo presente à Livraria Cultura do Bourbon Country. Pretendo arranjar mais tempo para as amenidades, para desenhar descompromissadamente, para pensar em cartuns, participar de concursos e salões, para escrever. Pretendo manter o blog abastecido. Pretendo agilizar o Traço Todas em seguida. Pretendo não decepcionar mais ninguém. Pretendo, pretendo, pretendo...
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domingo, 15 de junho de 2008
Domingão na Redenção - Parte 2
Descobri hoje dois lugares muito legais dentro do Parque da Redenção, o primeiro é um chafariz bem perto do Auditório Araújo Viana (retratado abaixo através de um sketch mui rapido), e o tal do Jardim Japonês, com Buda e tudo (daqueles gordinhos que se passa a mão na cabeça e ele ajuda a gente a ganhar dinheiro).
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maumau
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