terça-feira, 28 de outubro de 2008

Garrafa Path


Esta eu tive que respirar fundo e revirar a agenda pra fazer... O rascunho estava pronto há mais de um ano e guardado. Mas saiu. Botei pra concorrer no Camiseteria.
Clica aí na imagem pra ampliar.


terça-feira, 14 de outubro de 2008

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Palavra do Dia - 4


BAGATELA

A moeda número 1 do Tio Patinhas não é minha.
Hoje eu não estou com vontade de escrever.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Retomando a blenorragia


Terminei de ler ontem o segundo volume da obra-prima Black Hole, do fantagráfico Charles Burns. Admirável. Em primeiro lugar, a arte do álbum é sensacional, com um traço extremamente cuidadoso, quase mecânico. Em segundo lugar, é um livro completamente autoral.
A história se passa nos arredores de Seattle, na década de 70, e conta a história de uma estranha epidemia que se alastra através de contato sexual entre os jovens da região, manifestando-se das mais diversas fomas, desde pequenas manchas até as mais bizarras mutações. Pode-se dizer que é uma metáfora bem explícita da epidemia da SIDA (Síndrome da ImunoDeficiência Adquirida, ou AIDS), mostrando preconceito e ignorância da sociedade em geral contrapondo-se a alguns lampejos de compreensão e tolerância de poucos indivíduos. Eu disse que retomaria o tópico da blenorragia através de uma ficção, pois a minha satisfação não foi plena com aquele post. Pois bem, aí está: uma ficção. Não é minha, não é sobre gonorréia, mas é quase. Uma coisa é certa: vale a pena ler.

domingo, 5 de outubro de 2008

Dale dale dale dale ô!



Fim de semana excepcional. Cheguei na sexta-feira à meia-noite e já começava a se avizinhar o clima de sábado, quando o Xavante estreiaria sua campanha no octogonal final da série C do campeonato brasileiro. Clima de apreensão, pode-se dizer... Porque, por tradição, o Brasil de Pelotas, rema, rema, rema e acaba morrendo na praia. Este ano vai ser diferente, "pois este ano vamos vencer".

Quem diria (das pessoas que me conhecem há algum tempo) que um dia eu iria dedicar minutos que fossem (imaginem então horas) ao futebol... Alguma coisa este ano me fez voltar os olhos novamente para a aldeia, como eu ja falei em um post anterior, inclusive para o meu time do coração. Depois de um longo jejum de qualquer forma de futebol, seja pela TV, ao vivo ou jogando, há alguns meses eu retomei essas atividades: comecei a jogar bola uma vez por semana, voltei a torcer pelo Xavante (eu continuava com o sentimento latente, mas estava relutante, em protesto à violência inconseqüente que costumava acontecer freqüentemente) e até a ir ao estádio.

E eu fui, neste sábado que passou, ao caldeirão da baixada. E, apesar de não estar lotado, o clima era mesmo de fervura, de inferno. Inferno para o Rio Branco do Acre. Terminei o meu sábado voltando pra casa feliz, com uma vitória de 2 x 1. Pra comemorar (e matar um pouco do efeito das 3 cervejas que eu tomei), fui com o meu irmão tomar um cafezinho no Aquário, coisa que eu não fazia há anos. Encontrei amigos, todos Xavantes, todos felizes, com sorriso no rosto. Fiquei sem voz. Fiz parte da torcida. Segurei um sinalizador na entrada do time em campo. Ajudei a esquentar o caldeirão. Eu era um pontinho vermelho no meio de toda aquela fumaça. Eu gritei, berrei, comemorei. Salve o Brasil, o campeão do bem-querer.

E tudo isso pra dizer que se o sábado foi bom, o domingo foi melhor ainda ;)

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