Para quem não sabe, esta é Jane Elliot, autora do documentário Blue Eyed, exibido no Brasil há muitos anos, pelo GNT com o nome Olhos Azuis. O filme me causou um impacto tão forte na época que eu nunca mais o esqueci.
O exercício consiste em um workshop em que pessoas de todas as etnias passam, conscientemente, um turno inteiro divididas pela cor de seus olhos, usando colares coloridos como marcação, discriminando e sendo discriminadas. Uma peça de teatro da vida real, protagonizada por cães pavlovianos conscientes da sineta que vai tocar e despertar a sua salivação. Apenas um reflexo momentâneo, reproduzido em um aparentemente cruel laboratório, da amarga realidade vivida por minorias oprimidas em seu dia-a-dia. Pessoas que têm de conviver com o preconceito desde a infância, fazendo uma força descomunal, o tempo todo, para serem aceitas e que ainda assim não é suficiente. Um exercício de empatia sem precedentes, implementado por uma mulher corajosa que teve sua vida, e a de sua família, quase dilacerada por causa disso e ainda assim seguiu em frente. Essa obra é fundamental na vida de qualquer ser humano.
Branco, negro, amarelo, roxo... Ninguém vai sentir prazer em ver aqueles brancos de olhos azuis sendo humilhados e mal-tratados durante duas horas e meia, mas com certeza, ao final o filme, roxos, amarelos, negros e, principalmente, brancos de olhos azuis irão se sentir profundamente agradecidos. Thank you Jane.
O exercício consiste em um workshop em que pessoas de todas as etnias passam, conscientemente, um turno inteiro divididas pela cor de seus olhos, usando colares coloridos como marcação, discriminando e sendo discriminadas. Uma peça de teatro da vida real, protagonizada por cães pavlovianos conscientes da sineta que vai tocar e despertar a sua salivação. Apenas um reflexo momentâneo, reproduzido em um aparentemente cruel laboratório, da amarga realidade vivida por minorias oprimidas em seu dia-a-dia. Pessoas que têm de conviver com o preconceito desde a infância, fazendo uma força descomunal, o tempo todo, para serem aceitas e que ainda assim não é suficiente. Um exercício de empatia sem precedentes, implementado por uma mulher corajosa que teve sua vida, e a de sua família, quase dilacerada por causa disso e ainda assim seguiu em frente. Essa obra é fundamental na vida de qualquer ser humano.
Branco, negro, amarelo, roxo... Ninguém vai sentir prazer em ver aqueles brancos de olhos azuis sendo humilhados e mal-tratados durante duas horas e meia, mas com certeza, ao final o filme, roxos, amarelos, negros e, principalmente, brancos de olhos azuis irão se sentir profundamente agradecidos. Thank you Jane.
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